A doutrina de satanás na igreja institucional!
A doutrina de satanás é assim, não é uma mentira total, mas meias verdades, e será que a igreja está livre desses ensinos perniciosos?
Recentemente fui convidado por um membro de uma igreja a assistir a gravação a pregação de um dito "grande pregador de linha pentecostal" de crescente influência nas igrejas evangélicas e que nessa pregação trouxe, entre outros ensinos as seguintes asseverações baseado numa experiência pessoal que teve.
Asseverou o dito pregador que em uma viagem de avião teve contato com uma bruxa sacerdotisa de uma seita satânica que vinha de um congresso de bruxas que houvera no Espírito Santo onde estiveram reunidas bruxas de muitos países e que esta, sem saber que ele era pregador do evangelho dizia para ele que nesse congresso discutiu-se os motivos dos poucos avanços da seita no Brasil.
A conclusão a que chegaram, era de que o que atrapalhava o desenvolvimento no Brasil eram os cristãos, mas não os cristãos quaisquer mas que havia três classes de cristãos que seriam: os cristãos nominais, (deixou claro que se referia aos católicos romanos) que aceitam qualquer doutrina, esses são os que adotam imagens e
doutrinas espíritas e que esses não atrapalhavam em nada; uma segunda classe era as dos cristãos moderados (ramificação tradicional do protestantismo) que oram baixinho e que "não tem poder" (?) e que esses atrapalhavam um pouco mas não era preocupante "pois que podem ser vencidos facilmente"; por fim uma classe de cristãos que quando oram, oram com "poder" e oram aos gritos, os pentecostais, e seriam esses o verdadeiro problema porque suas orações aos gritos atrapalham a comunicação das bruxas com as entidades demoníacas.
Sobre esse preceito o pregador passou então a construir seu ensino em que asseverou por diversas vezes de que a igreja vitoriosa é a igreja que grita, uma igreja de poder é uma igreja que grita e que a oração que realmente funciona é a que é feita aos gritos. Asseverou também que o Brasil tem que ser conquistado é no grito mesmo. É importante dizer que esse ensino era ministrado na altura das asseverações, ou seja, aos
gritos do propagador do ensino, enquanto era ovacionado pelos milhares de ouvintes que se esforçavam para "orar" (gritar) o mais alto possível e outros se contorciam, pulavam e até mesmo alguns que em êxtase
total chegaram a ficar de pernas para o ar em pleno "culto".
Dissecando esse ensino "evangélico" pelo prisma bíblico o que encotramos? O que Jesus ensinou sobre a oração que funciona? Não vamos nos ater no conteúdo da oração, o qual esta implícito na oração sublime, branda e clara que é o ensino do "Pai Nosso"; Mas sim, na forma e na efetividade da oração que é ensinada na Bíblia, assim temos que: Jesus o mestre afirma sobre a forma da oração: MT 6:6 Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.
MT 6:5 E, quando orares, não sejas como os hipócritas; pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu
galardão.
Jesus e depois o apóstolo afirmam sobre a efetividade da oração: 1TM 2:8 Quero, pois, que os homens orem em todo o lugar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda. TG 5:16 Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.
Interessante notar que em momento algum Cristo ou os apóstolos afirmam que a eficácia da oração estava na intensidade de voz que se aplica a ela, pelo contrário o que a Bíblia traz sobre e sua forma de fato tem haver
com a eficácia por isso Jesus aconselhou que a oração eficaz é aquela feita em secreto uma vez que não permite ao ego humano se expor. Ora, se era em secreto, certamente ninguém entra num quarto para orar
em secreto e fica ali gritando pois chamaria a atenção para sua atitude. Outra coisa é que a oração em público, guardadas as devidas proporções, não seja pecado nem necessariamente repreensível foi porém, desaconselhada pelo Mestre frente a hipocrisia que pode ensejar.
Por fim, que da eficácia da oração tanto o mestre quanto os apóstolos são unânimes em apontar a vida reta, santa e piedosa do homem como subsídio à eficácia de sua oração e principalmente, não encontramos
subsídio bíblico para amparar um ensino como o defendido pelo referido pregador. Temos ainda que, se apontarmos os preceitos de cada ensino aqui confrontados de forma comparativa a partir de suas premissas;
resulta-nos: A Bíblia ensina que é certo que: O pregador ensina que é certo que:
Jesus ensina: A bruxa diz:
orar em secreto orar gritando
do justo faz efeito de quem grita faz efeito
Moderação glorifica a Deus não importa o escândalo que cause
Resumindo: O ensino da Bíblia é incompatível com o ensino do pregador. O ensino da Bíblia está baseado nas asseverações de Cristo e seus apóstolos e o do pregador baseados nas declarações de uma bruxa. Podemos deduzir assim que o ensino da Bíblia tem inspiração nas Santas Escrituras e a do pregador tem inspiração demoníaca.
A resposta para a pergunta do início é: Infelizmente a igreja esta sujeita a ensinos de demônios principalmente quando depositam sua confiança em pregadores de renome e assim baixam a guarda e deixam de lado o senso crítico da qual deveriam se munir, principalmente, ao receber ministrações no calor de reuniões emocionalistas e indutoras como as que vêm se tornando freqüentes na atualidade.
Eis ai dois ensinos, divergentes um bíblico outro supostamente "evangélico"; a pergunta é:_Em qual deles você vai crer?
Irmão Josué
